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POLÍTICA DE PRIVACIDADE

Como funcionam as cidades inteligentes?

POR Rafael Francisco  -   

Você sabe como funcionam as cidades inteligentes? Elas são aquelas que usam a tecnologia de modo estratégico para melhorar a infraestrutura, otimizar a mobilidade urbana, criar soluções sustentáveis e outras melhorias necessárias para a qualidade de vida dos moradores.

Mas as cidades inteligentes não se resumem a cenários futurísticos, à base de inteligências artificiais e à lá filmes como Blade Runner, de Ridley Scott.

A realidade é mais pé no chão e, diga-se de passagem, bem mais animadora que os cenários áridos e intoxicantes que vemos no filme do diretor estadunidense.

No contexto das cidades inteligentes, o futuro é bem mais tangível. Não teremos máquinas subvertendo ordens de seus criadores humanos, armas que disparam raios lasers ou disputas por recursos naturais. Pelo menos não por agora. É o que esperamos.

A ideia de cidades inteligentes não é mais um mero conceito e já não pertence ao futuro. É, na verdade, uma possibilidade do agora que tem sido, inclusive, colocada em prática mundo afora.

Como deu para perceber, este texto não é sobre concepções futurísticas cinematográficas, ou universos Sci Fi fabulativos a respeito da tecnologia e sociedade.

O assunto aqui é real e aborda como funcionam as cidades inteligentes. Continue a leitura e descubra mais sobre esse tema fascinante.

O que são e como funcionam as cidades inteligentes?

Para entender como funciona uma cidade inteligente, podemos pensar em alguns pilares que sustentam esse conceito. Segundo algumas pesquisas, as cidades inteligentes podem ser avaliadas de acordo com os seguintes critérios:

A ideia de inteligência, de modo geral, está ligada à capacidade de entender e resolver questões complexas. Por exemplo, você já deve ter ouvido falar sobre o físico alemão Albert Einstein, que foi o precursor da Teoria da Relatividade.

Mas a inteligência não se limita ao campo da ciência. Ela também pode ser aplicada em outras áreas, como a arte, a música, a culinária e até mesmo a administração de uma cidade.

Sim, uma cidade pode ser inteligente se ela usar as suas habilidades e recursos para resolver os problemas que afetam os seus habitantes. E para isso, ela pode contar com a ajuda da tecnologia, que é uma ferramenta poderosa para criar soluções eficientes e sustentáveis.

Portanto, uma cidade inteligente é aquela que usa a tecnologia de forma estratégica para melhorar a infraestrutura e o planejamento urbano, a mobilidade, a segurança, a saúde, a educação, o meio ambiente e outros aspectos que influenciam a qualidade de vida dos moradores.

As três dimensões das cidades inteligentes

  • Governança e administração pública: diz respeito à capacidade das instituições públicas de gerenciar os recursos naturais, sociais e econômicos da cidade, visando o desenvolvimento sustentável e a participação cidadã.
  • Tecnologia e inovação: refere-se ao uso consciente e estratégico de recursos tecnológicos e inovadores, com objetivos claros e focados na melhoria da vida das pessoas.
  • Conexões inteligentes: envolve a facilidade de acesso aos serviços públicos e privados, por meio de plataformas digitais, aplicativos, redes sociais e outros meios de comunicação, que permitem uma maior interação entre os cidadãos e o poder público.

Existem cidades inteligentes no Brasil?

Sim, existem! O resultado do último Ranking Connected Smart Cities, estudo elaborado pela Urban Systems em parceria com a Necta, apresentou as cidades com maior potencial de desenvolvimento do Brasil.

Entre as 100 primeiras colocadas no ranking geral, 15 cidades que utilizam a Aprova foram reconhecidas como as mais inteligentes e conectadas do país.

As cidades inteligentes geram diversos benefícios para os moradores, que podem usufruir de uma vida mais prática, confortável, segura e saudável.

Investir em sistemas para prefeituras e em tecnologias que mordenizam os processos públicos é uma tendência que tem transformado a experiência do cidadão com o governo.

Alguns dos impactos positivos das cidades inteligentes são:

Economia do tempo

Em Lages, Santa Catarina, a tecnologia reduziu em 80% o trabalho que era realizado manualmente pelos servidores na aprovação de projetos da construção civil. À época das análises manuais o vai e volta de documentos chegava a triplicar esse tempo e o requerente precisava esperar mais de quatro meses para começar a obra.

Hoje o tempo médio de espera foi reduzido em 88% - o equivalente a 2.800 horas a menos - levando até 15 dias entre análise, devolutivas e aprovação. Processos que não precisam de ajustes chegam a ser aprovados em menos de 24 horas.

Segurança

Em Santa Cruz do Sul, graças ao armazenamento na nuvem, a cidade gaúcha conseguiu manter o atendimento mesmo após um temporal ter destruído a Secretaria de Planejamento em março deste ano.

Foi uma semana de mudança e sem internet, mas as atividades da secretaria não foram prejudicadas e os cidadãos tiveram o andamento de seus pedidos atendidos normalmente. Com a tramitação online a equipe de análise pôde fazer home office e o secretário deu andamento aos pedidos pelo celular.

Aumento da arrecadação

Itajaí, em Santa Catarina, a solução para abertura de empresas e construções na cidade ajudou a injetar R$ 3,4 bilhões na economia local, quase o dobro do que foi arrecadado em 2019, o último ano antes da digitalização dos processos. Os alvarás de funcionamento para abertura de empresas que demoravam cerca de 60 dias para serem analisados, hoje são liberados em até 24 horas.

Geração de empregos

Em Cascavel, a oferta de trabalho na área da construção civil quase dobrou em 2021, de 433 para 800 vagas, comparado com 2017, último ano antes do atendimento físico da prefeitura migrar para o digital. E a cidade, que representa apenas 2% da população do estado, emprega 6% na construção civil de todo o Paraná. Alvarás de construção que demoravam mais de três meses já são emitidos em 90% menos tempo, segundo o Instituto de Planejamento. 

Preservação do meio ambiente

A Secretaria de Urbanismo e Licenciamento de Sorocaba deixou de consumir mais de 350 mil folhas de papel sulfite por ano. Isso porque os 5 mil processos protocolados anualmente são 100% digitais. 

Em João Pessoa, na Paraíba, em apenas um ano a Secretaria de Obras deixou de utilizar 240 mil folhas com a digitalização dos serviços, o equivalente a 1,2 tonelada de papel ao ano.

Já o município de Santa Rita do Passa Quatro, cerca de 16 mil processos foram tramitados de forma digital em 2023, economizando cerca de 535.425 folhas de sulfite e quase 7 milhões de litros de água que seriam utilizados na produção de papel.

Melhora a saúde pública

 Uma rede de saúde que usa tecnologia oferece um atendimento mais ágil, eficiente e humanizado, melhorando a qualidade de vida e a expectativa de vida dos moradores.

A cidade mineira, Patos de Minas, conquistou o primeiro CRIE (Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais) físico e virtual, viabilizado com a Aprova. O serviço até então intermediado pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais passou a ser gerenciado pelo Município, dando fim ao deslocamento de 400 quilômetros para a vacinação em Belo Horizonte ou Uberlândia.

O paciente pode se vacinar em sua cidade de origem ou em Patos, se preferir. Em ambos os casos, o atendimento acontece até 98% mais rápido. O processo de avaliação e aplicação do imunológico que levava cerca de 30 dias passou para 20 minutos, segundo a Secretaria de Saúde. Com isso, os 740 mil moradores de 33 cidades da macrorregião contam com mais agilidade.

Melhora a qualidade de vida

Na capital de São Paulo, a implantação do sistema na prefeitura em 2020 causou um impacto imediato, reduzindo em 80% o tempo para aprovação dos projetos para a construção de moradias populares.

Hoje, com os processos tramitados pela plataforma, os projetos de construção que levavam cerca de 365 dias para serem aprovados, são deferidos em menos de três meses. A partir de então foram aprovadas 131.165 moradias, número superior a todos os anos desde 2013, quando o dado passou a ser contabilizado.

Destaque para as unidades de Habitação de Interesse Social que somaram 97.373 e representaram 74% de todas as moradias licenciadas. O licenciamento de moradias populares em 2021 foi tão expressivo que representou um aumento de 63% em relação a 2020, ano que, até então, registrava o recorde histórico de 80 mil unidades aprovadas.

A marca vai ao encontro do Programa de Metas 2021-2024 do Município que estabelece em sua meta o licenciamento de 300 mil habitações populares até o fim de 2024.

Gera transparência

Em Florianópolis, capital de Santa Catarina, a tecnologia tem sido uma grande aliada no combate à corrupção e às construções irregulares. Com a adoção de serviços digitais, a prefeitura conseguiu retirar os servidores das atividades manuais de análise e direcioná-los para a fiscalização de obras no município. Em 11 meses, 150 obras foram demolidas, pois não estavam de acordo com a legislação municipal.

Desafios globais e brasileiros

Visão panorâmica de uma cidade com luzes acesa

O desafio brasileiro se dá sobretudo levando-se em consideração a grande diversidade dos municípios do nosso país, que somam mais de 5.500 cidades.

São Paulo exemplifica um grande centro urbano. De modo contrário, municípios menores e com capacidade econômica reduzida precisariam de algum incentivo fiscal público/privado para transformar seus centros em cidades inteligentes.

Não só no Brasil, mas no mundo, os desafios vão além da implementação de aparatos e dispositivos tecnológicos.

Como deu para perceber, o conceito cidades inteligentes leva em consideração o bem estar social, a qualidade de vida e a humanização das relações. No Brasil, já estão em curso debates sobre políticas que oficializaram esse novo modelo de sociedade.

Quer fazer parte das cidades inteligentes do Brasil?

As cidades inteligentes são aquelas que usam a tecnologia para melhorar a qualidade de vida dos moradores, resolver problemas urbanos, promover o desenvolvimento sustentável e a participação cidadã.

As prefeituras e câmaras municipais que escolheram a Aprova se tornam mais modernas, eficientes e transparentes, economizando tempo, dinheiro e recursos naturais. São cidades que atraem novos investimentos, geram mais emprego e renda e deixam um legado positivo para as futuras gerações.

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Ana Karla Martins