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RH empoderado: por que a cultura organizacional é tão importante para o crescimento das empresas?

POR Deyvid Alan  -   

Tão importante quanto os investimentos e a saúde financeira da empresa, uma gestão de pessoas eficiente e atualizada contribui para o crescimento de empresas de qualquer segmento.

Embora para muitos empreendedores os negócios ainda se mantém no foco dos cuidados, estudos comprovam a necessidade de valorizar, em paralelo, ações de cultura organizacional.

Especialistas apontam que a partir de uma cultura organizacional bem delineada e propósitos claramente definidos, é mais fácil reter profissionais qualificados, que se sentem integrados à empresa e entregam melhores resultados.

Mas o que é cultura organizacional?

A cultura organizacional se refere basicamente ao modo de vida numa organização.

Segundo o filósofo e psicanalista, professor Anderson Nasareno Alves Dias, a cultura representa a identidade de um grupo humano, do mesmo modo que a personalidade determina a identidade de um indivíduo.

No caso da cultura organizacional carrega o sentido de coletividade, com significados, normas e valores que são compartilhados por um grupo de sujeitos.

Anderson pontua que, especialmente nas novas gerações há um grande envolvimento com a cultura do trabalho. Essa relação reflete diretamente no sucesso da corporação e pode ser uma vantagem competitiva.

O comportamento individual do colaborador se atrela ao jeito de ser da empresa e reflete, consequentemente, ao que é oferecido ao cliente.

“Principalmente para os novos profissionais que estão ingressando no mercado de trabalho, a entrega do resultado pelo resultado não faz sentido. Esses jovens buscarão empresas que de fato tenham algum propósito que condiz com a sua realidade e compreensão de vida”, explica.

O psicanalista ainda reforça que não adianta as empresas destacarem seus valores nas paredes. Eles precisam ser decodificados na prática, por meio de líderes inspiradores e estratégicos que acreditam e agem de forma condizente. 

Sem rever conceitos e valores, as empresas podem perder recursos humanos capacitados para lidar com as novas demandas do mercado tecnológico.

“Pela cultura organizacional, esses fatores são exercidos de forma genuína e as pessoas ocupam o centro das estratégias da organização, aumentando o engajamento e comprometimento”, complementa. 

Estamos falando de CPF e não de CNPJ

A diretora da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-Brasil), Andréa Gauté, explica que a valorização do capital humano ocorre quando a empresa proporciona um ambiente saudável de trabalho, onde as pessoas tenham segurança psicológica para poder falar e que elas consigam ser ouvidas.

Com mais de 30 anos de experiência em gestão de pessoas, Andréa ressalta que não basta os líderes criarem um mapa de competências técnicas. É necessário que eles realizem uma avaliação genuína do que faz sentido para cada colaborador, considerando o propósito da jornada e as expectativas com a organização.

A partir daí, alinham-se as metas organizacionais. Como os colaboradores se sentirão acolhidos e pertencentes ao ambiente profissional, se consolida a percepção de que deixarão um legado em sua trajetória pessoal e para a corporação.

“Os profissionais querem ter uma jornada de experiência positiva e que impacta na sociedade. Por isso é imprescindível lembrar que, apesar de os resultados estarem atrelados ao CNPJ, quem irá entregar esses resultados são os CPFs”, reforça.

Para proporcionar isso, a profissional destaca que há todo um contexto envolvido: se o ambiente é propício e os colaboradores possuem líderes inspiradores e preocupados com as demandas dos seus liderados. E, por fim, o profissional se sinta engajado em cumprir com sua missão.

“O compliance, por exemplo, pode ajudar nessa pauta, a fim de trabalhar uma cultura saudável, além da diversidade e inclusão. Isso não pode sair do radar dos CEOs e executivos”, explica.

Foto: Arquivo pessoal

O empoderamento do RH é um caminho sem volta

Pode-se dizer que valorização no dia a dia, trabalhar o feedback e ter empatia fazem parte do pacote básico da cultura organizacional e extremamente eficazes para incluir o profissional nessa experiência de jornada que ele tanto busca.

Para Andréa, através de um modelo de design organizacional não tão hierarquizado, é possível obter resultados extraordinários, onde cada colaborador conhece e assume o seu papel, sabendo da importância das suas atividades para o contexto coletivo.

“O empoderamento nas organizações é um caminho sem volta. As pessoas não querem 'ser matrícula', elas necessitam de autonomia. É aí que elas terão uma relação de confiança e que começa na base da pirâmide”, afirma.

A sócia fundadora da Gauté RH pontua ainda que é preciso investir em trabalhos colaborativos, com times de alta performance, sem esquecer da coerência interna de reconhecer individualmente.

Todos — desde a zeladora, o estagiário ao diretor ou CEO — precisam se sentir parte do mesmo time e saber que a sua performance impacta diretamente nos resultados da empresa.

Ela destaca que uma das frases mais interessantes que renomados CEOs têm citado em entrevistas é: “Eu quero cuidar das pessoas, porque eu cuidando delas elas cuidam do meu negócio”. 

Para Andréa, se os líderes entenderem quais são as necessidades de seus colaboradores, o resultado aparecerá de forma natural.

Escolha a empresa empoderada que tem a sua cara!

Uma organização que possui diretrizes voltadas ao empoderamento, ganha agilidade na tomada de decisões, consegue ser menos burocrática e mais eficaz.

Diversas empresas já entenderam a importância de dar mais autonomia e reconhecimento às qualidades individuais para manter o colaborador engajado.

Na outra ponta, buscar empresas que vão de encontro aos seus valores pessoais também faz parte de um propósito maior: contribuir positivamente com o mundo por meio do seu trabalho.

Cultura sem clichês, com confiança e clareza

O Aprova Digital - govtech líder em crescimento no país e que impacta a vida de mais de 21 milhões de pessoas por ano - obteve certificações importantes que colocam a empresa entre as melhores para trabalhar no Brasil.

Clarissa Ariel, que está à frente do time de Recursos Humanos, avalia que esse reconhecimento evidencia a preocupação em construir uma cultura voltada para as pessoas, sem clichês. 

"O clima positivo no ambiente de trabalho é uma realidade graças ao esforço diário de proporcionar inclusão e de se construir relações baseadas em confiança", ressalta. 

Clima organizacional, cultura da empresa, confiança, transparência e colaboração guiam as ações de empoderamento da startup. 

A Head of People destaca que a empresa oferece remuneração e benefícios atrativos para talentos externos, mas também valoriza os "Aproveiros" - apelido dos profissionais que já fazem parte do quadro.

“Percebemos que as oportunidades de crescimento dentro do time servem de motivação. Fazer transição de carreira, enquanto aprende habilidades necessárias na prática, é uma realidade que nos enche de orgulho", conta.

Clarissa Ariel - CHRO no Aprova Digital

O time, que cresceu quase três vezes neste ano, está com oportunidades em vários setores. 

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Ana Karla Martins