
O que você decide em 2025 define o que sua prefeitura entrega em 2026

Marco Antonio Zanatta
Fundador e CEO da Aprova
A gestão pública tem uma verdade incômoda: quem começa cedo entrega mais. Quem adia vive apagando incêndio. E quem espera o “momento ideal” descobre tarde demais que ele nunca chega.
Cada prefeito e secretário que inicia o ano com a casa desorganizada sabe como isso penaliza o ano inteiro. E 2026 não perdoa atraso.
O ponto é simples. 2025 será o ano em que você define o ciclo inteiro do mandato.
O que você organiza agora vira capacidade de entrega. O que você deixa para depois vira acúmulo, retrabalho e desgaste. E a diferença entre essas duas rotas já aparece nas cidades que decidiram agir em vez de esperar.
A prefeitura que toma a decisão certa recupera o controle da gestão
Prefeituras que operam no papel vivem no escuro. Não sabem onde o processo parou, não sabem quem precisa responder, não sabem quanto tempo leva cada etapa.
A consequência é automática: lentidão, ruído interno, pressão de gabinete e um cidadão frustrado.
Quando a lógica muda para processos 100% digitais, a prefeitura vê o que antes era invisível. O gestor passa a ter dados reais, previsibilidade e uma máquina que responde.
Essa virada não acontece por mágica. Acontece porque o fluxo deixa de depender de gaveta, impressora e roteiro manual.
O servidor analisa, não carrega papel. O gestor toma decisão, não adivinha. O cidadão acompanha, não implora. Esse é o impacto que define a diferença entre sobreviver ao ano ou liderar o ano.
O “efeito 2025”: quem se organiza agora dispara
Todo mandato tem um ponto de virada. Ele sempre acontece no segundo ano — quando o planejamento encontra a cobrança. Quem chega em 2026 ainda apagando incêndio não entrega. Quem chega com fluxo digital, equipe treinada e dados confiáveis avança.
É isso que gestores estratégicos entenderam. Eles não esperaram a tempestade baixar. Eles decidiram agir e criaram vantagem no próprio calendário.
Tecnologia como estratégia financeira
Lagoa Santa, em Minas Gerais, percebeu que a lentidão custava caro. A desorganização ampliava gasto, atrasava serviço e exigia mais estrutura para dar conta da demanda.
Ao atualizar o fluxo para o digital, a prefeitura padronizou processos, reduziu dependências manuais e ganhou velocidade.
O impacto aparece no equilíbrio fiscal: mais de R$7 milhões economizados desde a digitização dos processos de toda a prefeitura.
Quando a organização reduz o ruído da gestão
Carmo do Paranaíba deu um passo decisivo para destravar o dia a dia da administração. Ao digitalizar o fluxo, a prefeitura recuperou previsibilidade e acabou com a pergunta que atormenta qualquer gabinete: “Onde está meu processo?”.
Com tudo rastreável, o gestor sabe o que acontece, quando acontece e por que acontece. Essa visibilidade transforma o trabalho interno e devolve tranquilidade para focar no que importa: entregar.
Com mais de 14 mil processos criados e tramitados de forma 100% digital, 18.719 horas de trabalho foram liberadas aos servidores com as etapas e análises automáticas, gerando ainda mais eficiência no atendimento às demandas do cidadão.
Rapidez de resposta como política pública
Dourados (MS) entrou no processo de modernização com clareza: a cidade precisava integrar áreas, reduzir tempo de tramitação e ganha visão real de cada secretaria.
A adoção de processos digitais deu ao gestor um painel completo da máquina. Hoje, a prefeitura entende gargalos, identifica atrasos e antecipa soluções.
Eficiência deixou de ser discurso e virou rotina. Serviços da Secretaria Municipal de Planejamento e do Instituto de Meio Ambiente, são 100% digitais e atendidos 70% mais rápido.
Ambiente organizado atrai desenvolvimento
São Carlos, em São Paulo, mostra um efeito fundamental: quando a prefeitura melhora seu próprio fluxo, a cidade melhora sua atratividade.
Empreendedores que enfrentavam lentidão e papelada agora encontram um ambiente mais preparado. Decidir investir fica mais fácil.
A gestão deixa claro que sabe para onde vai e que respeita o tempo de quem quer produzir. Modernização, aqui, não é só eficiência interna. É competitividade.
E as cidades que decidiram agir agora, no fim do ano?
Canoas e Cabo Frio dão um recado importante para o país. Elas entendem que 2026 começa em dezembro. Não esperaram virar o calendário.
São cidades que escolheram iniciar a modernização ainda neste fim de ano para entrar no próximo ciclo com fluxo digital, equipes em adaptação e uma gestão capaz de responder desde o primeiro dia útil de janeiro.
Esse movimento mostra maturidade administrativa. A prefeitura que escolhe atualizar o fluxo agora não chega atrasada no ano seguinte. Chega pronta. Essa antecipação evita o principal erro da gestão pública: empurrar para o futuro o que trava o presente.
Por que esse assunto importa para qualquer gestor?
Porque 2026 não espera ninguém. Ele cobra resultado, clareza, integração, transparência e velocidade. E ninguém entrega isso com papel, protocolo manual e fluxo desorganizado.
O digital não é mais um luxo institucional. É uma condição mínima para funcionar. E quanto mais cedo o gestor entende isso, mais cedo destrava sua própria capacidade de governar.
O inimigo silencioso: “Ano que vem eu resolvo”
Esse pensamento destrói prefeituras. Ele alimenta atrasos, empurra problemas e transforma pequenos ajustes em crises.
Quando a gestão adia, ela acumula tarefas, perde ritmo e aumenta ruídos entre secretarias. Quem já viveu isso sabe o tamanho do desgaste. E sabe que ele não desaparece sozinho.
As cidades que decidiram agir — seja no início, seja no fim do ano — mostram outra lógica: resolver antes para entregar depois. Modernizar agora para respirar melhor no auge do mandato.
Organizar 2025 para transformar 2026.
Você quer iniciar 2026 entregando resultado ou apagando incêndio?
Porque o que a prefeitura decide agora define o que ela consegue entregar lá na frente. Quem adiou continua travado. Quem decidiu agir já está em movimento.
E o mais importante: a sua prefeitura ainda pode começar agora.

Marco Antonio Zanatta
Sou fundador e CEO da Aprova, govtech referência em gestão, automação e inteligência artificial aplicada a processos eletrônicos públicos. Há quase uma década acompanho de perto a transformação digital em dezenas de prefeituras brasileiras. Me siga para ver como estamos, agora com o apoio do Banco do Brasil, construindo soluções inovadoras para o setor público.



