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08/12/2025

Dourados reduz prazos e inaugura nova lógica de gestão urbana e ambiental

Resolvendo demandas 70% mais rápido, em apenas 6 meses a cidade economizou R$ 653 mil com processos 100% digitais.

A transição digital de Dourados (MS), nasce de uma pressão real: servidores sobrecarregados por análises manuais e cidadãos que esperavam meses para concluir um processo simples.

Licenças que chegavam a seis meses de fila, autorizações ambientais que se arrastavam por quase um ano e solicitações que exigiam idas constantes ao protocolo físico.

O prefeito Marçal Filho decide inverter essa dinâmica. A ordem é clara: reduzir prazos, dar previsibilidade às respostas e aproximar o atendimento público da vida real das pessoas.

Essa virada começa quando a Secretaria Municipal de Planejamento e o Instituto de Meio Ambiente (Imam) passam a receber todos os processos pela Aprova. Em poucas semanas, os corredores antes ocupados por pilhas de documentos cedem espaço a um fluxo rastreável, automático e acessível pela internet.

Os papéis somem — juntos, mais de 650 mil folhas deixam de ser impressas em apenas 6 meses — e esse movimento abre 53 m² antes consumidos por arquivos físicos. A operação respira.

Assista:

Com a automação, o tempo dos servidores deixa de desaparecer em triagens infinitas. Somadas, 4.392 horas são liberadas apenas nesse início, e isso muda o ritmo interno. O secretário de Planejamento e diretor-presidente do Imam, Fábio Luís, descreve o que acontece:

“Processos que antes demoravam até 6 meses estão sendo finalizados com muito mais celeridade, como os alvarás de construção que tinham uma fila de espera de até 180 dias e hoje o tempo médio de conclusão é de 62 dias.”

Segundo Fábio, a mudança atinge também o habite-se, historicamente um dos pontos de maior lentidão. Agora, com análise digital e documentos automatizados, o tempo cai para 47 dias. Enquanto isso, a legislação ambiental — antes paralisada por prazos imprevisíveis — entra em um ciclo estável.

“As pessoas esperavam meses, às vezes ano, para ter um processo de licenciamento ambiental aprovado, mas hoje o tempo médio de conclusão é de 38 dias. E o que dizer da demora absurda que era para emissão de autorização para supressão de árvore, que chegava a 4, 5, às vezes até 6 meses e hoje tem prazo médio de 31 dias?”, comenta.

Essa redução altera diretamente a experiência do cidadão. O deslocamento ao protocolo deixa de ser obrigatório. Tudo pode ser feito do escritório, de casa ou do celular. Somadas, as pessoas economizam 2.196 horas antes gastas em idas e voltas à prefeitura.

A tecnologia também elimina retrabalhos comuns nos processos mais solicitados da cidade — como enquadramento ambiental, declaração de isenção de licenciamento, doação de mudas, supressão arbórea e alvará de construção — que agora seguem regras validadas pelo sistema e chegam aos setores com menos inconsistências.

O caso da declaração de isenção de licenciamento ilustra o salto:

“O processo de declaração de isenção de licenciamento, que antes demorava meses, hoje é automático, ou seja, é aprovado no mesmo dia do protocolo pela Aprova.”

Além da velocidade, a prefeitura ganha capacidade de governança. Os alertas automáticos informam cada movimentação; a IA apoia triagens e análises; o cidadão acompanha tudo em tempo real.

Ao mesmo tempo, a digitização preserva 6,5 milhões de litros de água, evita gastos públicos — já são R$ 653 mil economizados — e diminui o impacto ambiental de uma prefeitura que antes dependia de papel para tudo.

O prefeito Marçal Filho vê na mudança um marco da gestão:

“A prestação de serviços ao cidadão pela internet, o recebimento, análise e julgamento com ajuda da inteligência artificial, otimizam o tempo tanto do contribuinte quanto dos servidores da Prefeitura de Dourados, gerando, inclusive, economia para os cofres públicos.”

A transformação não se resume à velocidade. Ela altera a relação entre prefeitura e população. Os serviços ficam mais próximos, transparentes e previsíveis.

O tempo de resposta melhora não só porque o processo acelera, mas porque a lógica administrativa muda: a cidade deixa de empilhar papéis e passa a operar com inteligência. O resultado já aparece na prática. Prazos caem mais de 50% — e em muitos casos ultrapassam 70%.

Dourados registra 3.294 processos criados diretamente no formato digital em apenas 6 meses, e esse número representa mais que um indicador: marca a transição de um modelo burocrático para um sistema vivo, que aprende, organiza e responde.

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