Gestão
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FPM: como enfrentar a queda de repasses e sustentar o município
Dados, gestão eficiente e soluções digitais garantem sustentabilidade municipal mesmo em tempos de queda no Fundo de Participação dos Municípios.
25/09/2025
O Fundo de Participação dos Municípios (FPM) é uma das principais fontes de receita para prefeituras em todo o Brasil. Em muitos casos, chega a representar mais da metade do orçamento municipal. Mas os gestores sabem bem: a cada oscilação no repasse, aumenta a pressão sobre secretarias, serviços essenciais e a própria credibilidade da administração.
A dor é clara: queda de repasses e sufoco de caixa. Isso impacta desde o pagamento da folha até investimentos em áreas prioritárias como saúde, educação e infraestrutura.
Neste artigo, você vai entender o que é o FPM, quais os desafios de depender dele e como boas práticas de gestão, apoiadas em dados e tecnologia, podem ajudar a manter o equilíbrio financeiro mesmo em cenários de incerteza.
O que é o FPM e por que ele é tão importante
O FPM foi criado pela Constituição Federal de 1988 para redistribuir parte da arrecadação do Imposto de Renda (IR) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
O objetivo é reduzir desigualdades regionais, transferindo recursos da União para os municípios.
O cálculo leva em conta a população e indicadores sociais de cada município.
Para milhares de prefeituras brasileiras, especialmente as de pequeno e médio porte, o FPM não é apenas uma receita complementar, mas a principal fonte de financiamento de serviços básicos.
Por que o FPM se tornou um problema para os gestores
Oscilações frequentes
A arrecadação federal sofre variações ao longo do ano. Isso se reflete diretamente no valor repassado, deixando os gestores sem previsibilidade de caixa.
Dependência elevada
Em municípios menores, o FPM representa mais de 70% do orçamento. Isso significa que qualquer queda gera impacto imediato na folha de pagamento e na manutenção dos serviços públicos.
Planejamento comprometido
Sem segurança sobre os valores que vão entrar, fica difícil planejar investimentos de médio e longo prazo, o que leva muitas administrações a atuarem no “apaga-incêndio”.
As consequências do sufoco de caixa
🔴 Atraso no pagamento de fornecedores e servidores.
🔴 Suspensão de investimentos importantes em saúde, educação e infraestrutura.
🔴 Aumento da insatisfação da população e da pressão política sobre prefeitos e secretários.
🔴 Risco de endividamento em operações de crédito pouco vantajosas.
Como enfrentar a queda de repasses com gestão eficiente
1. Uso estratégico de dados
Criar cenários de previsão de receita com base no histórico do município.
Monitorar indicadores em tempo real para antecipar riscos de queda no caixa.
Usar dashboards financeiros para dar visibilidade às secretarias sobre a real situação.
2. Controle rigoroso de gastos
Mapear despesas fixas e variáveis.
Revisar contratos e eliminar desperdícios.
Automatizar processos para reduzir custos operacionais.
3. Diversificação de receitas próprias
Incentivar a atualização cadastral de contribuintes.
Melhorar a cobrança de tributos municipais com sistemas digitais.
Facilitar o pagamento de taxas e impostos por meios online.
4. Transparência e prestação de contas
Publicar informações de forma clara e acessível.
Engajar a população mostrando como cada real do FPM é aplicado.
Isso fortalece a confiança e reduz desgaste político.
📦 Box especial: FPM em 3 passos para evitar sufoco
Preveja → acompanhe cenários de receita com dados em tempo real.
Controle → corte desperdícios e automatize processos internos.
Otimize → diversifique receitas e fortaleça a arrecadação própria.

A jornada completa com a Aprova
Com o apoio da Aprova, o município pode adotar uma gestão financeira mais eficiente e previsível, reduzindo a dependência exclusiva do FPM:
Crie relatórios e fluxos financeiros padronizados.
Tramite processos orçamentários de forma digital e rápida.
Assine documentos e contratos sem papelada, garantindo segurança.
Acompanhe indicadores em dashboards atualizados em tempo real.
Automatize etapas críticas da gestão para liberar tempo e recursos.
Resultados possíveis:
Mais clareza para prefeitos e secretários sobre a situação financeira.
Redução de custos administrativos e maior previsibilidade de caixa.
População mais confiante na aplicação dos recursos.
Transforme crise em oportunidade
A queda de repasses do FPM é um desafio real e constante, mas não precisa ser sinônimo de paralisia. Com dados, boas práticas de gestão e apoio de soluções digitais, é possível manter o município equilibrado e entregar resultados à população mesmo em cenários de crise.