Tecnologia

Vale a pena ingressar em consórcios públicos?

Os municípios brasileiros enfrentam desafios complexos: escassez de recursos, demandas crescentes e a necessidade de otimizar a gestão de serviços essenciais. Diante desse cenário, a adesão a consórcios públicos surge como uma solução estratégica para muitas cidades.

Os consórcios públicos funcionam como uma ferramenta de cooperação intermunicipal, permitindo que diferentes prefeituras compartilhem responsabilidades, unam esforços, reduzam custos e, ao mesmo tempo, aumentem a eficiência e a qualidade dos serviços prestados à população.

Neste artigo, você descobrirá como os consórcios públicos funcionam, suas principais vantagens, a base legal que os regula e alguns casos de sucesso que ilustram como essa prática está transformando a gestão pública em diversas regiões do Brasil.

O que são consórcios públicos

Os consórcios públicos são uma forma de cooperação administrativa entre diferentes entes federativos, como municípios, estados e até a União.

Seu objetivo principal é a gestão conjunta de serviços e políticas públicas, permitindo que as cidades trabalhem em parceria para alcançar maior eficiência operacional.

Além de dividir responsabilidades, os consórcios proporcionam aos participantes a capacidade de reduzir custos por meio da economia de escala, melhorando o atendimento às demandas da população sem comprometer a qualidade dos serviços prestados.

Estrutura organizacional dos consórcios

Para formar um consórcio, as cidades participantes assinam um contrato que define as regras de funcionamento, as responsabilidades de cada município e como os serviços serão administrados.

Esse contrato também segue as leis brasileiras, garantindo que tudo funcione de acordo com as normas legais. A gestão do consórcio é feita por uma assembleia geral, composta pelos prefeitos das cidades participantes, que tomam as principais decisões.

Base legal e regulamentação

A criação e operação dos consórcios públicos no Brasil são reguladas pela Lei dos Consórcios Públicos (Lei nº 11.107/2005) e pelo Decreto nº 6.017/2007, que detalha seu funcionamento.

Esses instrumentos jurídicos foram criados com o objetivo de dar suporte às colaborações intermunicipais, estabelecendo regras claras para a formação, a gestão e a fiscalização dos consórcios.

Além disso, a nova Lei de Licitações (Lei nº 14.133/2021) também oferece diretrizes importantes para a contratação de serviços e obras, promovendo maior transparência e eficiência nas parcerias.

Vantagens dos consórcios públicos

Os consórcios públicos oferecem diversas vantagens para os municípios, permitindo que eles economizem recursos e ofereçam serviços de qualidade à população.

Economia de escala

Quando várias cidades se unem em um consórcio, elas podem compartilhar custos, o que reduz significativamente os gastos com a contratação de serviços e a compra de produtos.

Por exemplo, ao realizar uma licitação conjunta, os municípios conseguem negociar preços melhores e serviços de maior qualidade, beneficiando toda a população.

Maior eficiência na gestão

Com a gestão compartilhada, os consórcios públicos conseguem oferecer serviços de maneira mais ágil e organizada. A centralização de processos, como o licenciamento ambiental ou a contratação de médicos, reduz a burocracia e aumenta a eficiência no atendimento às demandas da população.

Padronização dos serviços

Ao trabalhar de forma conjunta, os consórcios garantem que os serviços oferecidos aos cidadãos tenham a mesma qualidade em todas as cidades participantes. Isso melhora a segurança e a confiabilidade dos serviços prestados, independentemente do tamanho ou da capacidade financeira de cada município.

Exemplos de consórcios públicos

Os consórcios públicos podem ser formados de diferentes maneiras, dependendo das necessidades das cidades envolvidas.

No caso dos consórcios intermunicipais, são formados exclusivamente entre municípios. Um exemplo disso é quando várias cidades pequenas se juntam para contratar serviços especializados.

Essa foi a estratégia utilizada em Santa Catarina para, pelos municípios da região do Médio Vale do Itajaí, que se uniram para dar mais agilidade e segurança nos processos de Licenciamento Ambiental.

Foi aí que surgiu o CIMVI - Consórcio Intermunicipal do Vale Médio Itajaí - e desde então, os municípios consorciados têm a sua disposição o serviço de análise técnica e jurídica dos licenciamentos ambientais de atividades de impacto local.

Antes de contratarem a Aprova, os processos de licenciamento ambiental eram manuais e físicos, o que causava lentidão na devolutiva para os cidadãos. 

A tecnologia automatizou uma série de serviços fundamentais para a gestão ambiental, como a emissão de licenças, certificações e autorizações, além de permitir que os processos sejam realizados de forma 100% digital.

Através da Aprova, o CIMVI oferece uma variedade de processos autodeclaratórios, administrativos, além de procedimentos complementares. Tudo é acessível por meio da plataforma que permite o envio de documentos, acompanhamento de status e emissão de licenças.

Entre os principais processos digitais oferecidos estão:

1. Procedimentos autodeclaratórios

Certidão de Conformidade Ambiental: Este documento certifica que a atividade ou empreendimento está dentro dos limites que dispensam o licenciamento ambiental, de acordo com a Resolução CONSEMA nº 98/2017.

Declaração de Atividade não Constante: Para atividades que não estão listadas nas categorias que exigem licenciamento ambiental, o cidadão ou empresa pode emitir essa declaração digitalmente, acelerando o processo de conformidade.

Pelo processo autodeclaratório, o usuário preenche as informações diretamente na plataforma e recebe o documento de forma imediata, sem precisar sair de casa.

Conheça mais sobre o processo autodeclaratório e veja como ele beneficia órgãos públicos em todo o Brasil. Veja o vídeo:

2. Procedimentos administrativos

Os processos administrativos do CIMVI também foram digitalizados, permitindo a solicitação de licenças e autorizações de forma totalmente online:

Licença Ambiental Prévia (LAP): Autoriza a viabilidade ambiental de um empreendimento ou atividade, avaliando sua localização e conformidade com as normas ambientais.

Licença Ambiental de Instalação (LAI): Autoriza a instalação de um empreendimento ou atividade, seguindo critérios e medidas de controle ambiental aprovados.

Licença Ambiental de Operação (LAO): Após a instalação, a empresa deve solicitar a licença para operar o empreendimento, certificando que todas as exigências ambientais foram cumpridas.

O processo digital garante maior agilidade na obtenção das licenças, permitindo que o empreendedor acompanhe todas as etapas de forma transparente.

Entenda tudo sobre Licenciamento Simplificado e saiba como aplicar no seu município. Clique e leia o artigo completo.

3. Procedimentos complementares

Além dos processos principais, o CIMVI também oferece serviços complementares de forma digital, como:

Autorização de Corte e Terraplanagem: Documentos essenciais para o início de obras que envolvem o corte de vegetação ou terraplanagem de áreas, ambos vinculados aos processos de licenciamento ambiental.

Autorização de Recuperação de Áreas Degradadas: Para projetos de recuperação ambiental, a solicitação é feita digitalmente, com a apresentação do Projeto de Recuperação de Área Degradada (PRAD), o que garante maior controle e acompanhamento pelo órgão ambiental.

4. Condicionantes e atualizações

Condicionantes: Toda licença ambiental vem com condicionantes que devem ser cumpridas ao longo da implementação do projeto. Com a digitalização, o monitoramento dessas obrigações é facilitado, e as empresas podem enviar relatórios e documentos de conformidade diretamente pelo sistema.

Alteração de Titularidade ou Razão Social: Caso uma empresa precise atualizar seu cadastro ou mudar a titularidade do empreendimento, o processo é simples e realizado de forma digital, eliminando a burocracia de deslocamento e processo manual.

Benefícios dos processos digitais no CIMVI

Os processos digitais oferecidos pelo CIMVI, em parceria com a Aprova, trazem inúmeros benefícios para os municípios consorciados e para os cidadãos, como:

  • Agilidade: Os processos que antes levavam semanas ou meses para serem analisados manualmente, agora podem ser concluídos em dias ou até horas.

  • Transparência: Os cidadãos e empresas podem acompanhar o andamento de suas solicitações em tempo real, aumentando a confiança no sistema de gestão ambiental.

  • Facilidade de acesso: A plataforma online permite que os usuários façam solicitações e enviem documentos de qualquer lugar, sem a necessidade de deslocamento até as prefeituras.

  • Conformidade legal: Todos os processos seguem rigorosamente as normas ambientais, como as resoluções do CONSEMA, garantindo que os projetos sejam executados dentro dos parâmetros legais.

Consórcio intermunicipal de saúde

Outro consórcio comum em cidades brasileiras é relacionado à saúde. Através do consórcio, as cidades conseguem comprar medicamentos em maior escala, otimizar serviços hospitalares para pequenas cidades e até mesmo permite a realizar a contratação compartilhada de médicos.

Esse modelo também facilita a gestão e distribuição de medicamentos para a população, como acontece na Secretaria de Saúde de Patos de Minas, que assim como os consórcios, beneficiou a população de 33 cidades do Estado com a Aprova.

A avaliação e liberação de imunobiológicos que levava 45 dias, hoje acontece em até 30 minutos. Assista o vídeo e conheça a história completa contada pelos profissionais do CRIE.

Como as prefeituras podem se beneficiar de um consórcio público?

Para que uma prefeitura aproveite ao máximo os benefícios de um consórcio público, é fundamental seguir alguns passos práticos.

Abaixo, apresentamos o passo a passo para que uma prefeitura se organize e faça parte de um consórcio:

1. Identifique a necessidade

Avalie quais áreas da administração pública podem ser otimizadas por meio de um consórcio. Saúde, educação, meio ambiente e coleta de lixo são algumas das áreas mais comuns.

2. Pesquise consórcios existentes

Verifique se já existe um consórcio que atenda à sua demanda. Participar de um consórcio já formado pode ser mais ágil e menos custoso do que criar um novo.

3. Avalie a viabilidade

Realize um estudo técnico e financeiro para entender os benefícios e os custos da adesão a um consórcio. Consulte a assessoria jurídica para garantir que a adesão está dentro das normas legais.

4. Aprovação pela Câmara Municipal

A entrada em um consórcio precisa ser aprovada pela Câmara Municipal. Apresente um projeto de lei detalhado, mostrando os benefícios para o município.

5. Formalização do protocolo de intenções

O Protocolo de Intenções oficializa o interesse em participar ou criar um consórcio. Após ser aprovado, ele se transforma no contrato de consórcio público.

6. Execução e monitoramento

Com o consórcio formado, a prefeitura deve garantir a execução eficiente dos serviços e monitorar o andamento para avaliar o custo-benefício e os resultados.

Afinal, vale a pena ingressar em consórcios públicos?

Criar ou ingressar em consórcios públicos pode sim ser vantajoso. Ao unir forças com outras cidades, sua prefeitura pode otimizar recursos, melhorar a qualidade dos serviços prestados e reduzir custos operacionais, sem comprometer a eficiência.

Com uma base legal sólida, ferramentas e parcerias estratégicas, como no CIMVI em Santa Catarina, os consórcios públicos demonstram seu valor como uma alternativa para enfrentar os desafios municipais.

Está pronto para levar sua gestão pública a outro nível? Clique aqui para conversar com um especialista e saiba como levar a Aprova para os consórcios da sua região.

Artigos relacionados

Tecnologia

27 de mar. de 2025

Inovação no setor público: como transformar a sua gestão

Estratégias Governamentais

24 de mar. de 2025

Como calcular a eficiência da gestão pública

Estratégias Governamentais

23 de mar. de 2025

O que são processos digitais na gestão pública?

Tecnologia

22 de mar. de 2025

GED: a realidade da gestão eletrônica de documentos

Tecnologia

10 de mar. de 2025

Cidades AAA: a chave do desenvolvimento urbano

Estratégias Governamentais

5 de mar. de 2025

PAE no setor público: importância e benefícios

Tecnologia

20 de fev. de 2025

Prefeitura sem papel é mais do que documento digitalizado

Tecnologia

11 de fev. de 2025

Guia de bolso: Como montar uma carta de serviços digitais

Ética e transparência

11 de fev. de 2025

Hierarquia: o que é e como funciona no setor público

Tecnologia

4 de fev. de 2025

Rotinas administrativas: manual da organização eficiente

Políticas Públicas

23 de jan. de 2025

O que é IDEB?

Tecnologia

21 de jan. de 2025

O que faz a inteligência artificial no setor público?

Tecnologia

30 de mai. de 2024

Transformação digital no setor público vai além da implementação tecnológica

Tecnologia

12 de jan. de 2025

Transformação digital na gestão pública: o que é, como fazer e quais os benefícios

Tecnologia

1 de nov. de 2024

6 problemas gerados pela Transformação Digital Iceberg em prefeituras e câmaras municipais

Tecnologia

8 de jan. de 2025

Transformação digital em governos: perspectivas de inovação no Brasil e exemplos de sucesso

Tecnologia

9 de jan. de 2025

5 tendências tecnológicas para gestão pública que estão transformando as cidades (+ bônus)

Tecnologia

10 de jan. de 2025

Cidades encontram na tecnologia a solução para relações éticas e transparentes

Tecnologia

30 de dez. de 2024

Solução de pagamento para gestão pública impulsiona a arrecadação municipal

Tecnologia

20 de dez. de 2024

Software para assinatura digital: é hora de dar um tempo para o papel e para sua caneta

Tecnologia

30 de dez. de 2024

O que você precisa saber sobre software de gestão pública

Tecnologia

30 de dez. de 2024

4 motivos para investir em um software de gestão pública municipal

Tecnologia

30 de dez. de 2024

Sistema de gestão pública: o que é, benefícios e resultados práticos

Tecnologia

30 de dez. de 2024

Como um sistema de gestão pública pode superar o modelo burocrático de gestão

Tecnologia

30 de dez. de 2024

O que priorizar em serviços digitais para pequenos municípios

Tecnologia

30 de dez. de 2024

Sandbox: breve história da legalidade de uma caixa de areia

Tecnologia

30 de dez. de 2024

Saiba por que o envio de relatórios do Sisobra pode ser mais simples do que sua prefeitura imagina

Ética e transparência

30 de dez. de 2024

Responsabilidade socioambiental: do coletivo ao individual

Políticas Públicas

29 de dez. de 2024

Conheça alguns exemplos de projetos inovadores para cidades que podem transformar a administração pública

Políticas Públicas

10 de jan. de 2025

A importância da Política de Inovação da Anvisa para transformar a saúde pública

Tecnologia

30 de dez. de 2024

Plano Brasileiro de Inteligência Artificial: Como o PBIA impulsiona a IA no Brasil

Tecnologia

27 de dez. de 2024

Política Nacional de Cidades Inteligentes: 5 exemplos reais de sucesso no Brasil

Tecnologia

27 de dez. de 2024

O “ser ou não ser” da transformação digital pública

Tecnologia

27 de dez. de 2024

5 mudanças com o impacto da digitalização pública nos municípios

Tecnologia

27 de dez. de 2024

No país que derruba 940 árvores por segundo, governos inteligentes investem em tecnologia para reduzir os impactos ambientais

Tecnologia

27 de dez. de 2024

O que são negócios de impacto e como eles transformam a realidade do setor público

Tecnologia

27 de dez. de 2024

Mapa govtech aponta crescimento de 493% de startups focadas em resolver problemas do setor público

Estratégias Governamentais

27 de dez. de 2024

Mapa de Governo Digital: parceria com a iniciativa privada é a chave para a transformação dos serviços públicos

Tecnologia

27 de dez. de 2024

Para iniciar a jornada do marketing digital para prefeituras

Tecnologia

26 de dez. de 2024

10 coisas que vão acontecer com a sua cidade se você contratar a Aprova (+ bônus)

serviços-publicos
serviços-publicos

Tecnologia

26 de dez. de 2024

Impactos na sua cidade com a Aprova

Tecnologia

26 de dez. de 2024

Como a IA na gestão pública pode transformar o dia a dia das cidades

Tecnologia

26 de dez. de 2024

Guia prático sobre como consultar IPTU

gestão-publica
gestão-publica

Tecnologia

26 de dez. de 2024

Governo aberto: 5 princípios importantes para esse modelo de gestão

Políticas Públicas

26 de dez. de 2024

Confira 6 exemplos de redução de gastos públicos com o uso da tecnologia

cidades-inteligentes
cidades-inteligentes

Tecnologia

26 de dez. de 2024

Exemplos de Cidades Inteligentes após transformação digital

Tecnologia

26 de dez. de 2024

Entenda os principais pontos da estratégia brasileira para a transformação digital

estonia-hub
estonia-hub

Tecnologia

26 de dez. de 2024

Estônia Hub conecta Aprova ao ecossistema de modelos transformadores de empreendedorismo

Tecnologia

26 de dez. de 2024

Especialistas apostam em tripé de sustentação para transformação digital das prefeituras

Políticas Públicas

26 de dez. de 2024

Empreendedorismo governamental como base para transformar a gestão pública

Tecnologia

26 de dez. de 2024

Vale a pena ingressar em consórcios públicos?

comunicação-interna
comunicação-interna

Tecnologia

26 de dez. de 2024

Guia prático: o que você precisa saber sobre comunicação interna na prefeitura

cidades-inteligentes
cidades-inteligentes

Tecnologia

26 de dez. de 2024

Como funcionam as cidades inteligentes?

Tecnologia

26 de dez. de 2024

Você já ouviu falar em citytech? Veja 7 motivos para priorizar este tema na gestão pública municipal

Políticas Públicas

5 de jan. de 2025

Entendendo o Ciclo de Políticas Públicas: da concepção à avaliação

cidades-digitais
cidades-digitais

Tecnologia

26 de dez. de 2024

Características e benefícios de uma cidade digital

administração-publica
administração-publica

Tecnologia

26 de dez. de 2024

O papel da administração pública direta e indireta no funcionamento dos governos

Cultura

26 de dez. de 2024

RH empoderado: por que a cultura organizacional é tão importante para o crescimento das empresas?

Tecnologia

26 de dez. de 2024

4 dicas para potencializar projetos para pequenos municípios

Políticas Públicas

13 de jan. de 2025

Guia rápido do FNDE

Ética e transparência

13 de jan. de 2025

Prestação de contas na gestão pública: um guia completo

Tecnologia

13 de jan. de 2025

Governo digital: tudo o que você precisa saber

Investidores
Sede Administrativa

Edifício Level - 4º Andar
Rua Afonso Pena, 1876, Centro
Cascavel - PR

Escritório de Relacionamento

Cubo Network - 11º Andar
Alameda Vicente Pinzon, 54, Vila Olímpia
São Paulo - SP

Investidores
Sede Administrativa

Edifício Level - 4º Andar
Rua Afonso Pena, 1876, Centro
Cascavel - PR

Escritório de Relacionamento

Cubo Network - 11º Andar
Alameda Vicente Pinzon, 54, Vila Olímpia
São Paulo - SP

Investidores
Sede Administrativa

Edifício Level - 4º Andar
Rua Afonso Pena, 1876, Centro
Cascavel - PR

Escritório de Relacionamento

Cubo Network - 11º Andar
Alameda Vicente Pinzon, 54, Vila Olímpia
São Paulo - SP