Transformação com impacto

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13/10/2025

13/10/2025

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Melhoria contínua começa com quem vive o processo

Ana Paula Scramin Pini

Diretora de Sucesso de Cliente

Todo gestor quer tomar decisões com base em dados. Mas os dados, por si só, não explicam a realidade. Eles mostram o que está acontecendo — não o motivo.

É por isso que as prefeituras que mais evoluem não se apoiam apenas nos relatórios, mas combinam análise de evidências com a escuta ativa dos servidores, aqueles que conhecem de perto o caminho de cada processo.

A cultura de melhoria contínua depende dessa soma. De um lado, os relatórios que a tecnologia gera, apontando gargalos e oportunidades de ganho. De outro, a experiência humana de quem vive as rotinas e sabe onde os fluxos travam, quais formulários se repetem e o que poderia ser automatizado.

Essa troca é o que transforma um painel de indicadores em ferramenta de gestão viva, capaz de gerar avanços reais.

Dados mostram o que, mas as pessoas explicam o porquê

Em muitos municípios, a análise de resultados ainda é feita em gabinetes, sem diálogo com as equipes que operam os sistemas.

O gestor observa que um processo está lento, define ajustes, publica um novo fluxo e acredita que resolveu o problema. Mas, sem escutar quem executa, a mudança corrige o sintoma, não a causa.

Já quando há espaço para escuta, os relatórios ganham contexto. O dado deixa de ser um número frio e passa a representar algo que pode ser aprimorado.

Em várias cidades que usam a plataforma Aprova, essa lógica de escuta estruturada se tornou parte da rotina — e os resultados apareceram com mais consistência.

Quando a escuta vira método

Em Lagoa Santa, Minas Gerais, a gestão criou um comitê de modelagem de processos com um objetivo claro: transformar cada indicador em ação concreta de melhoria.

O comitê reúne representantes das secretarias, que trazem as percepções das equipes de linha de frente — analistas, atendentes, fiscais e técnicos — sobre os fluxos que precisam ser redesenhados.

A partir dessa escuta, cada processo é mapeado em detalhe: onde começa, por onde passa, quais etapas podem ser simplificadas ou automatizadas.

É nesse momento que entram as soluções da Aprova, oferecendo suporte técnico, relatórios de desempenho e ferramentas digitais que ajudam a aplicar inteligência artificial e automação de forma direcionada.

Em um exemplo recente, a equipe identificou que a emissão de determinados documentos dependia de conferências manuais repetidas. A partir da sugestão dos próprios servidores, o processo foi redesenhado e passou a incluir uma validação automática feita pela IA.

O resultado foi imediato: menos retrabalho, mais velocidade e servidores com tempo livre para tarefas estratégicas.

Essa lógica se repete em todas as secretarias, com cada fluxo sendo revisitado periodicamente. O comitê analisa relatórios da plataforma, cruza com o que escuta dos times e, a partir disso, propõe ajustes.

A melhoria contínua, em Lagoa Santa, não é discurso — é prática.

Melhoria contínua é comportamento, não projeto

As gestões que mais avançam são aquelas que entendem que modernizar não é implantar e esquecer. É implantar, medir, escutar, ajustar e medir de novo. Essa repetição cria um ciclo virtuoso de aprendizado institucional.

A tecnologia da Aprova potencializa esse movimento ao oferecer dados precisos sobre o desempenho dos processos. Mas o dado só gera valor quando alguém se debruça sobre ele para entender o que realmente precisa mudar.

É aí que entra o papel do servidor: dar significado ao número e ajudar a transformá-lo em decisão.

O que Lagoa Santa mostra é que melhoria contínua não depende de grandes estruturas, mas de pequenas práticas consistentes.

De líderes dispostos a ouvir, de servidores com voz ativa e de sistemas que conversem entre si.

O papel da liderança pública na escuta ativa

Gestores públicos que cultivam a escuta não perdem autoridade — ganham precisão. Escutar não é delegar decisão, é ampliar visão.

Quando o líder se aproxima da base, descobre nuances que nenhum relatório traduz: uma regra que complica, uma interface que confunde, um fluxo que faz sentido no papel, mas não na prática.

E quando a equipe percebe que suas sugestões resultam em mudanças reais, nasce o senso de pertencimento. O servidor deixa de ser executor para se tornar coautor da melhoria.

É assim que a inovação deixa de depender de um projeto e passa a fazer parte da cultura da prefeitura.

Dados guiam, pessoas transformam

Relatórios apontam o rumo, mas é a escuta que revela o caminho certo.

Os dados orientam a gestão, mas é o diálogo com os servidores que transforma esses números em eficiência, produtividade e resultados concretos.

A cultura de melhoria contínua começa quando a gestão reconhece que ouvir é tão estratégico quanto medir.

E quando essa escuta é combinada com tecnologia, como em Lagoa Santa, o resultado é claro: processos mais inteligentes, equipes mais engajadas e uma gestão pública que evolui de forma constante — porque aprende com quem faz os dados acontecerem.

Ana Paula Scramin Pini

Sou engenheira civil de formação e iniciei minha trajetória profissional no gerenciamento de obras. Minha carreira ganhou um novo rumo ao ingressar no setor de tecnologia, começando como analista de suporte ao cliente na Aprova. Hoje, lidero o time de Sucesso do Cliente, com foco no acompanhamento estratégico, na gestão de equipes e na garantia de que a transformação digital gere resultados reais para as prefeituras em todo o Brasil.

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