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76% das prefeituras brasileiras têm gestão ineficaz, revela IEGM

A maioria das prefeituras brasileiras ainda falha em planejamento e tecnologia. Entenda o impacto dos dados do IEGM e veja caminhos para reverter isso.

28 de abr. de 2025

Servidor público analisando indicadores de desempenho em um tablet, com gráficos de gestão de eficiência.

O Índice de Efetividade da Gestão Municipal (IEGM) expõe um dado preocupante: 76% das prefeituras brasileiras operam com baixa eficiência. Planejamento e tecnologia são os principais calcanhares de Aquiles, afetando diretamente a entrega de serviços públicos.

Criado em 2014 pelos Tribunais de Contas, o IEGM representa uma evolução no controle da gestão pública: ele não mede apenas a legalidade dos atos administrativos, mas a capacidade real de gerar resultados para a população.

Seu objetivo é fornecer um diagnóstico amplo e confiável sobre a qualidade da administração municipal, orientando políticas públicas mais efetivas.

O levantamento avalia sete áreas críticas: Educação, Saúde, Meio Ambiente, Planejamento, Infraestrutura, Gestão Fiscal e Governança de Tecnologia da Informação (i-GovTI).

O resultado? Nenhuma região do país alcançou nota média superior a 0,50 em um índice que vai de 0 a 1.

Confira o desempenho por região:

  • Sudeste: 0,48

  • Sul: 0,45

  • Centro-Oeste: 0,40

  • Nordeste: 0,36

  • Norte: 0,33

Em todas as regiões, planejamento (i-Plan) e tecnologia (i-GovTI) são os indicadores mais críticos, reforçando que o problema é estrutural, não circunstancial.

Estagnação nos últimos anos

Apesar da crescente digitalização em âmbito federal, a eficiência da gestão municipal pouco evoluiu.

Segundo análises de Tribunais de Contas estaduais, como o TCE-SP, os índices médios do IEGM têm se mantido praticamente estáveis desde 2018, com pequenas oscilações, mas sem avanços estruturais consistentes.

Isso demonstra que, embora haja mais tecnologia disponível, ela não chegou efetivamente à maioria dos municípios.

Quando falta tecnologia, falta gestão

A ausência de tecnologia cria um efeito dominó: sem dados estruturados, as prefeituras não conseguem medir resultados, planejar ações ou responder adequadamente às demandas da população.

No Norte do país, o índice de tecnologia é de apenas 0,28. No Nordeste, 0,26. Mesmo no Sudeste, melhor posicionado, o índice não passa de 0,56 — ainda distante do ideal.

Essa deficiência impacta diretamente:

  • Atrasos em obras e licitações

  • Mau uso e desperdício de recursos públicos

  • Falta de transparência para o cidadão

  • Dificuldades em obter financiamentos e parcerias

Como destaca Marco Antonio Zanatta, CEO da Aprova:

"É comum ver gestões que investem pesado em um setor, mas não sabem medir se aquilo realmente gerou melhoria. A falta de tecnologia no setor público reflete diretamente na ausência de indicadores e cria um ciclo de decisões mal embasadas."

Enquanto isso, no nível federal, 74% dos serviços públicos já são digitais, gerando uma economia anual de R$ 4 bilhões, segundo o Ministério da Gestão.

Quebrando o ciclo da gestão ineficaz

A falta de planejamento e tecnologia cria um ciclo de dependência do papel e da informalidade:

  1. Sem planejamento estruturado, as ações públicas são fragmentadas e reativas.

  2. Sem dados consolidados, não é possível medir impacto, corrigir rotas ou inovar.

  3. Sem tecnologia, a gestão pública se torna lenta, burocrática e vulnerável a erros.

Esse ciclo se perpetua ano após ano, criando municípios que operam no escuro, sem transparência e sem capacidade de resposta adequada às demandas da sociedade.

Exemplos positivos: a transformação possível

Apesar do cenário desafiador, há bons exemplos. Municípios que implementaram plataformas digitais de gestão — como protocolos eletrônicos, automação de processos e dashboards de indicadores — conseguiram:

  • Reduzir prazos de aprovação de projetos

  • Melhorar a alocação de recursos

  • Aumentar a transparência com o cidadão

  • Atingir melhores índices nos próprios levantamentos do Tribunal de Contas

Em Itajaí (SC), a digitalização dos processos reduziu o tempo de tramitação em até 90%. Em Patos de Minas (MG), a vacinação especial ganhou agilidade com 7.600 solicitações tramitando 100% online.

Já em Carmo do Paranaíba (MG), o Auxílio Estudantil passou a ser gerenciado digitalmente, aumentando a transparência e o controle das concessões.

De norte a sul, cidades estão virando o jogo com inteligência, estratégia e tecnologia. Clique e se inspire em outros gestores que já colocaram isso em prática.

Soluções práticas para mudar esse cenário

Banner de divulgação da planilha gratuita de eficiência nas prefeituras, com botão de download.

Para apoiar os municípios nesse desafio, especialistas em gestão pública criaram uma planilha gratuita de eficiência, que permite:

  • Avaliar áreas como Saúde, Educação, Meio Ambiente e Infraestrutura

  • Diagnosticar gargalos de forma prática

  • Embasar o planejamento estratégico

  • Facilitar a prestação de contas e a revisão de políticas públicas

👉 Baixe gratuitamente a Planilha de Eficiência da Gestão Pública.

Essa ferramenta já vem sendo utilizada como ponto de partida por prefeituras que buscam estruturar um diagnóstico claro e promover ações corretivas eficazes.

FAQ: IEGM e Eficiência na Gestão Pública

1. Qual é a importância do IEGM para a gestão pública municipal?

O Índice de Efetividade da Gestão Municipal (IEGM) é essencial para medir se as prefeituras brasileiras estão entregando resultados efetivos à população.
Mais do que verificar a legalidade dos atos, o IEGM avalia o impacto prático das políticas públicas em áreas como Saúde, Educação, Meio Ambiente, Infraestrutura e Gestão Fiscal.
Essa avaliação permite:

  • Identificar áreas críticas que precisam de ajustes;

  • Amparar decisões de repasse de recursos;

  • Estimular a melhoria contínua da administração pública.

Assim, o índice se torna um instrumento de transparência e de fortalecimento da boa governança municipal.

2. Como a falta de tecnologia e planejamento afeta o desempenho no IEGM?

A ausência de planejamento estruturado e de tecnologia compromete diretamente o desempenho dos municípios no IEGM. Sem dados consolidados e atualizados, as prefeituras:

  • Não conseguem monitorar resultados;

  • Têm dificuldades para corrigir rotas;

  • Perpetuam a tomada de decisão baseada em achismos.

Isso reflete negativamente nos dois principais indicadores do IEGM: o i-Plan (Planejamento) e o i-GovTI (Governança de TI), resultando em notas baixas e perda de eficiência administrativa.

3. De que forma a Planilha de Eficiência pode ajudar os municípios a melhorar seus índices no IEGM?

A Planilha de Eficiência da Gestão Pública atua como um diagnóstico prático para as prefeituras identificarem gargalos internos.
Ao utilizar a ferramenta, os gestores podem:

  • Avaliar de forma simples e objetiva setores como Saúde, Educação e Meio Ambiente;

  • Mapear deficiências e organizar dados relevantes;

  • Estruturar planos de ação baseados em evidências.

Essas práticas fortalecem diretamente os eixos de planejamento e gestão tecnológica, favorecendo melhores resultados no IEGM.

4. Quais são os benefícios de usar dados estruturados na administração pública?

Usar dados estruturados transforma a gestão municipal em diversos aspectos:

  • Melhor planejamento: Dados claros permitem definir prioridades e metas realistas.

  • Decisões mais assertivas: A gestão é orientada por evidências e não por suposições.

  • Transparência: Facilita a prestação de contas e a comunicação com a população.

  • Eficiência operacional: Reduz retrabalho, desperdícios e atrasos.

Prefeituras que estruturam suas informações têm mais capacidade de melhorar seus índices de avaliação e aumentar a confiança da sociedade.

5. Qual é o impacto para o cidadão quando a prefeitura melhora sua efetividade no IEGM?

A melhoria nos índices do IEGM impacta diretamente o dia a dia da população.
Quando a gestão pública é mais efetiva:

  • Serviços de saúde e educação são entregues com maior qualidade;

  • Obras públicas são concluídas no prazo e com melhor fiscalização;

  • O atendimento ao cidadão se torna mais rápido e eficiente;

  • Há maior acesso à informação e transparência nos gastos públicos.

Em última instância, melhorar a efetividade da gestão significa aumentar a qualidade de vida da população e fortalecer a confiança na administração municipal.

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