Ver todas as notícias

Estudo com 26 países mostra que IA é o caminho para melhorar a produtividade no serviço público

Levantamento com 1.550 servidores aponta que 66% das instituições públicas já utilizam inteligência artificial para análise preditiva.

5 de jun. de 2025

Marco Zanatta, CEO da Aprova, ao lado do prefeito de Florianópolis, Topázio Neto, durante evento sobre cidades inteligentes.

Um novo estudo internacional conduzido pelo Economist Impact com mais de 1.550 servidores públicos de 26 países, incluindo o Brasil, mostra que a produtividade no setor público depende cada vez mais da combinação entre tecnologia e mudanças estruturais nas instituições.

O relatório Reimagining the Future of Public Sector Productivity identificou que 60% dos entrevistados apontam o redesenho organizacional como a estratégia mais eficaz para melhorar a produtividade, seguido de transformação digital, indicado por 58%.

A inteligência artificial surge como um dos motores dessa transformação: 66% das organizações públicas já exploram o uso da IA para análises preditivas, com foco na antecipação de riscos e planejamento preventivo.

Também, 54% usam IA para monitoramento de ciberameaças e prevenção de fraudes, em um cenário crescente de ataques a infraestruturas críticas e desvios de recursos.

A satisfação dos servidores (58%) e dos cidadãos (56%) aparece como principal métrica para avaliar os ganhos de produtividade, indicando que o impacto da inovação só se consolida quando melhora a entrega dos serviços públicos.

“Uma em cada cinco pessoas no mundo trabalha no setor público, então qualquer avanço em produtividade e eficiência se transforma em impacto econômico e social. A maneira como o Estado organiza seus processos e usa tecnologias define não só a qualidade dos serviços públicos, mas também o ritmo de desenvolvimento do país”, explica o CEO e fundador da Aprova, Marco Antônio Zanatta.

Apesar de resultados positivos, o estudo revela um dado preocupante: apenas 14% dos servidores públicos afirmam participar ativamente da escolha das tecnologias adotadas em suas instituições.

A baixa inclusão de gestores e equipes na tomada de decisão contribui para resistência interna e dificulta a implementação de soluções realmente eficazes. 

Além disso, 70% dos órgãos só adotam novas tecnologias depois que outras instituições comprovam seus resultados, o que reforça a necessidade de planejamento estruturado e realismo na transformação digital.

Para avaliar o nível de maturidade digital e prontidão para o uso de IA, acesse o material gratuito. O conteúdo apresenta orientações, os pré-requisitos essenciais e um checklist para garantir a adoção responsável da inteligência artificial no setor público.