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Prefeituras têm até agosto para enviar o Plano Plurianual à Câmara

O PPA deve ser enviado até o dia 31 de agosto e entra em vigor a partir de 1º de janeiro de 2026.

13 de mai. de 2025

Marco Zanatta, CEO da Aprova, ao lado do prefeito de Florianópolis, Topázio Neto, durante evento sobre cidades inteligentes.

As prefeituras de todo o Brasil têm até 31 de agosto para enviar à Câmara de Vereadores a proposta do novo Plano Plurianual (PPA), instrumento obrigatório previsto no artigo 165 da Constituição Federal.

O documento estabelece, para um período de quatro anos, as diretrizes, metas e investimentos da administração municipal — incluindo obras, compras de equipamentos e programas sociais.

A elaboração do PPA ocorre no primeiro ano de mandato e é de responsabilidade do Poder Executivo. Após o envio, o Legislativo municipal tem até 60 dias para analisar e votar a proposta.

O plano entra em vigor a partir de 1º de janeiro de 2026 e segue válido até o final de 2029, ou seja, do segundo ano de governo até o primeiro ano da próxima gestão.

Além de prever as chamadas despesas de capital — como a construção de escolas, postos de saúde e aquisição de equipamentos — o PPA também deve considerar os custos futuros para o funcionamento dessas estruturas.

Isso inclui contratação de pessoal, compra de insumos e manutenção contínua, classificados como “despesas decorrentes”.

Também fazem parte do plano os programas de duração continuada, como educação, saúde e assistência social, que precisam estar garantidos para que não haja interrupção no atendimento à população.

Outro ponto previsto na legislação é que o PPA deve estar articulado com o Plano Diretor e com as leis orçamentárias anuais — a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) e a LOA (Lei Orçamentária Anual).

A ausência dessa integração pode comprometer tanto a aprovação orçamentária quanto a execução das metas propostas.

“Muitas vezes, o PPA é tratado como um documento burocrático. Mas é ele que define o que a cidade vai entregar de fato nos próximos quatro anos. É mais do que previsão de gastos — é um pacto com a população”, afirma Marco Antonio Zanatta, Fundador e CEO da Aprova, govtech líder em tecnologia e inteligência artificial para o setor público.

Se a sua prefeitura ainda não começou ou está com dificuldade na elaboração do PPA, acesse o link e faça o download do modelo pronto.