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Agentes de IA: a nova fase promissora dos sistemas para gestão pública

Marco Antonio Zanatta
Fundador e CEO da Aprova
Você já deve ter se perguntado como, de fato, funciona a inteligência artificial no setor público e como separar o que é só promessa daquilo que realmente entrega valor no dia a dia da gestão.
A verdade é que essa nova fase da IA não será sobre respostas rápidas em chatbots engessados, será sobre fazer melhores sistemas para gestão pública.
Enquanto a IA tradicional se limita a responder perguntas, os agentes de IA vão além: executam tarefas, tomam decisões baseadas em regras, interagem com sistemas e aprendem com o uso.
São como braços extras da gestão, assumindo as partes repetitivas e operacionais para liberar o servidor para o que exige análise humana.

Por que isso importa (muito) na gestão pública?
Porque o maior gargalo hoje não é a falta de informação, é:
A sobrecarga de etapas.
A escassez de pessoas para executar.
A sensação de que “estamos sempre apagando incêndios” e que não sobra tempo para o estratégico.
É aí que os agentes da Lume, a inteligência artificial desenvolvida pela Aprova e aplicada à rotina pública, entram com tudo. Eles são capazes de:
🧾 Analisar documentos e cruzar dados em segundos.
📌 Executar tarefas repetitivas, como verificar pendências ou validar campos.
🧠 Tomar decisões com base em regras, como liberar um alvará simples ou sinalizar para análise humana.
🗂️ Interagir com múltiplos sistemas, sem depender de “pessoa passando planilha”.
📣 E até sugerir decisões baseadas em histórico e contexto.
Tudo isso com rastreabilidade, explicabilidade e foco no que importa: melhorar o serviço público.
Um novo tipo de inteligência no coração da prefeitura
Muita gente ainda associa IA a um “chatbot que conversa”. Mas isso é só a superfície.
O que estamos vivendo agora é a era dos agentes inteligentes: softwares que entendem contextos, seguem instruções complexas, e tomam decisões baseadas em fluxos reais de trabalho.
Eles não são assistentes de voz com frases decoradas. São servidores digitais. E, como qualquer bom servidor, eles trabalham.
✅ Trabalham 24/7.
✅ Trabalham com consistência.
✅ Trabalham com base em regras bem definidas.
E - o mais importante - liberam o servidor humano para o que é estratégico, relacional e complexo.
LEIA MAIS ➡️ IA na prática: resultados na gestão pública
Exemplo prático: Agente de Licitações
Um bom exemplo da evolução da Lume é o novo Agente de Licitações.
Esse agente foi criado para apoiar os servidores na etapa inicial de processos de compras. Ele analisa as informações preenchidas no formulário, como objeto, justificativa e valores, e gera automaticamente uma minuta completa, já no formato exigido pela nova Lei de Licitações (14.133/2021).
Sim, tudo isso em segundos.
Ele entende o contexto, usa a base normativa e aplica o conhecimento da máquina para gerar um documento juridicamente correto e pronto para avançar nas etapas seguintes.
Esse tipo de automação economiza tempo, evita erros e padroniza o que antes dependia de muito retrabalho.

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“Mas IA vai substituir o servidor?”
Essa é uma das perguntas mais comuns. E a resposta é clara: não.
O papel da IA no setor público não é substituir pessoas, mas sim devolver tempo às pessoas.
Ela cuida do repetitivo, para que o humano cuide do decisivo.
Em Cascavel, no Paraná, por exemplo, a Secretaria de Planejamento estima que cada servidor deve poupar em torno de 30% do tempo com a Lume nas análises de documentos.
É como um servidor auxiliar, que ajuda a preparar terreno, levantar dados, checar pendências, organizar minutas. E quando tudo estiver pronto… a decisão final é sempre do gestor.
Se você está sobrecarregado com tarefas que poderiam ser automatizadas, a IA pode ser uma aliada. Mas ela precisa ser bem feita.
As 5 características que uma IA precisa ter
1. Governança clara
Quem treina? Quem supervisiona? Quais dados são usados? A IA pública precisa ter regras, responsáveis e auditoria. Sem isso, vira risco.
2. Segurança de ponta
Dados públicos são sensíveis e precisam ser tratados com responsabilidade. Criptografia, armazenamento seguro e controle de acesso não são opcionais.
3. Adaptação ao contexto municipal
Cada cidade é um universo. Não dá pra enfiar uma IA genérica num sistema cheio de regras locais e peculiaridades.
4. Integração com fluxos reais de trabalho
Uma IA que não conversa com os sistemas existentes… atrapalha mais do que ajuda.
Ela precisa se conectar com a realidade da gestão pública, e não forçar a prefeitura a mudar seu fluxo para caber nela.
5. Explicabilidade
Servidor público precisa justificar decisões. E se a IA sugere algo, ela precisa mostrar o porquê — com rastreabilidade e transparência.
Resultados que já começaram a aparecer
Desde que a Lume foi implementada em clientes da Aprova, alguns efeitos já podem ser sentidos:
Redução de tempo em análises e elaboração de minutas
Mais consistência nos documentos gerados
Menos retrabalho por erros de preenchimento
Mais autonomia dos servidores nas etapas iniciais
Melhor visibilidade para os gestores sobre o andamento dos processos
Mas o maior ganho mesmo é intangível: a sensação de que finalmente alguém - mesmo que digital - está ajudando a fazer o que precisa ser feito.
E o que ainda está por vir?
Além do Agente de Férias e agora o Agente de Licitações, outros já estão em desenvolvimento, com foco em:
Alvarás e licenças urbanísticas
Regularização fundiária
Licenciamento ambiental
Protocolos e atendimento ao cidadão
Controle de prazos e vencimentos
E tudo isso com base nas regras, legislações e práticas do serviço público brasileiro.
Nada de IA genérica feita para outros setores e adaptada de qualquer jeito. Aqui, a IA nasce govtech.
Mais do que tecnologia, a verdadeira transformação vem com gente preparada e disposta a usar a ferramenta da forma certa. Por isso, sempre digo para gestores públicos que não adianta “jogar IA na prefeitura” e esperar milagre.
É preciso treinar, contextualizar, ajustar fluxos, revisar normativos e, acima de tudo, incluir os servidores no processo de construção da solução.
A IA não é o fim. É o meio para fazer mais, melhor e com menos desgaste.
E se sua prefeitura quiser começar?
Se sua gestão está buscando formas de ser mais eficiente, reduzir retrabalho, encurtar prazos e melhorar o atendimento ao cidadão, vale a pena conhecer o que os agentes de IA da Lume em ação.
✅ Não exige infraestrutura complexa.
✅ É acessível a prefeituras de todos os portes.
✅ Pode começar com fluxos simples e ir avançando conforme o uso.
✅ É integrada ao sistema Aprova, com rastreabilidade, segurança e conformidade legal.
A transformação digital na sua prefeitura não precisa ser difícil. Ela só precisa começar do jeito certo.
FAQ - Agentes de IA na gestão pública
O que diferencia agentes de IA de chatbots comuns?
Agentes de IA não apenas respondem perguntas, eles executam tarefas, tomam decisões simples e se integram aos sistemas da prefeitura. São como braços digitais da gestão.
É seguro usar IA em prefeituras?
Sim, desde que a implantação respeite regras de transparência, privacidade e controle. A IA deve estar a serviço do servidor e não o contrário.
Quais tarefas um agente de IA pode assumir?
Desde conferência automática de documentos e análise de dados até preenchimento de formulários e envio de notificações. Tudo o que é repetitivo pode (e deve) ser delegado.
A Lume é um chatbot?
Não. A Lume é uma inteligência artificial aplicada à rotina pública. Ela executa ações reais dentro da plataforma Aprova, aprende com o uso e transforma a forma como as equipes trabalham.
Tem dúvidas sobre como a IA pode ser aplicada na sua prefeitura?
Quer entender se o Agente de Licitações faria sentido no seu contexto?
📲 É só chamar nosso time no WhatsApp clicando aqui.
Vamos adorar ouvir seu desafio e te mostrar como a IA pode ser, de verdade, sua aliada.

Marco Antonio Zanatta
Sou fundador e CEO da Aprova, govtech referência em gestão, automação e inteligência artificial aplicada a processos eletrônicos públicos. Me siga para ver como estamos, agora com o apoio do Banco do Brasil, construindo soluções inovadoras para o setor público.